quarta-feira, 4 de junho de 2008
Tres frases da correspondencia de Fradique Mendes que caracterize Portugal
...Que dizes tu aos herdeiros das casas históricas de Portugal, carregando pipas de azeite no cais da Alfândega, e conservando criados de farda para lhes ir receber o salário?.
...Desde o começo de Junho e das rosas, que n’este paiz de sol sobre azul, na terra trigueira da oliveira e do louro, queridos phebo , está chovendo, chovendo em fios d’aguas cerrados, contínuos, imperturbados, sem sopro de vento que os ondule, nem raio de luz que os diamantise, formando das nuvens ás ruas uma trama molle de humidade e tristeza, onde a alma se debate e definha como uma borboleta presa nas teias d’uma aranha.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
poema
Entre o ocaso e a aurora
Nos encontrámos
Como a flor e o sol
Nos unimos
Em doces campos de cor
Nos consumimos
Assim
Quando te recordo
Procuro o teu calor
Flamejando em mim
Tu és a chama
Tu Incendeia a minha vida
Tu alimenta a minha alma
Tu preenche o meu coração
terça-feira, 6 de maio de 2008
Crónica
terça-feira, 22 de abril de 2008
Crónica
De quem será a culpa?
Alguns anos atrás, a escola era considerada como o segundo lar do aluno. os professores eram considerados como um membro da família, a quem se chamava mestre, ou seja, alguém com boa sabedoria e respeito.
Actualmente tudo mudou e as escolas e professores hoje são visto de forma diferente. Os alunos vêem as escolas como obrigação que tem como um veículo de formação e desenvolvimento intelectual, cultural e social.
À medida que o estado foi mudando, as politicas públicas para as escolas, também . Os professores foram mudando e sendo o principal alvo da frustração e desamor dos alunos que gradualmente culpam os professores de um tudo
Assim, assistimos ao desvalorização do único mecanismo de educação juvenil que nos tem mostrado diariamente com o crescente desrespeito e violência nas escolas.
terça-feira, 11 de março de 2008
Crónica
Actualmente, as mass media têm um imenso poder para formar opiniões, deferir estratégias e decidir quase tudo quer em termos de comunicação social de grande alcance, quer sejaem termos sociais, financeiros ou económico.
À medida que as tecnologias se desenvolvem, os mass media aumentam o seu poder, são um poder paralelo ao poder do estado porque em segundos formam opiniões e as pessoas são levadas a tomarem decisões rápidas conforme a estratégias traçadas e realizada pels mass media que tanto podem construir boas opiniões, como podem destruir imagens e reputações, mostrando um grande poder impactante que têm.
Concordo que os mass media são forte poder alienador das pessoas, levando-as desde as mais hilariantes situações, ate a história colectiva que muitos anos atrás era dominado pela religião através da fé. Hoje em dia, o misticismo da fé foi substituido pela presença imediata e constante dos mass media que alienam constantemente às ideias.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Florbela Espanca
1894-1930
Florbela Espanca nasceu no Alentejo, em Vila Viçosa, a 8 de Dezembro de 1894. Estudou em Évora, onde concluiu o curso dos liceus em 1917. Mais tarde vai estudar para Lisboa, frequentando a Faculdade de Direito. Colaborou no Notícias de Évora e, embora esporadicamente, na Seara Nova. Foi, com Irene Lisboa, percursora do movimento de emancipação da mulher. Com três casamentos falhados, assim como as desilusões amorosas em geral e a morte do irmão, Apeles Espanca (a quem a ligavam fortes laços afectivos), num acidente com o avião que tripulava sobre o rio Tejo, em 1927, marcaram profundamente a sua vida e obra.
Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de ordem psicológica, Florbela morreu em Matosinhos. O seu suicídio foi socialmente manipulado e, oficialmente, apresentada como causa da morte, um «edema pulmonar». A sua Poesia é de uma imensa intensidade lírica e profundo erotismo. Cultivou exacerbadamente a paixão, com voz marcadamente feminina sem que alguns críticos não deixem de lhe encontrar, por isso mesmo, um "dom-joanismo no feminino". O sofrimento, a solidão, o desencanto, aliados a imensa ternura e a um desejo defelicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito, constituem a temática veiculada pela veemência passional da sua linguagem. Transbordando a convulsão interior da poetisa pela natureza, a paisagem da charneca alentejana está presente em muitas das suas imagens e poemas.
domingo, 3 de fevereiro de 2008
Aldeias
Verde no verde das folhas novas.
Mas cheias de murmúrios do que um ninho.
Nas noites ouvem-se barulhos dos grilos
misturando-se com o uivar dos cães
ouve-se o vento a bater nas árvores
No distante barulho dos moinhos.